O mal. Ou o que a arte pode nos ensinar sobre política

Não vou pedir que os representantes das nossas instituições republicanas (?), inclusos os partidos políticos do chamado campo democrático, leiam Bram Stocker. Nesses tempos bicudos, querer que alguém leia algo mais do que manchetes é no mínimo ilusão romântica. Mas poderiam pelo menos sentar a bunda na frente da TV ou de equipamento equivalente, e assistir aos filmes de vampiro. Se acharem o Bela Lugosi ou o Christopher Lee chatos (sim, já ouvi isso), e o Gary Oldman muito pesado, vão na série Crepúsculo mesmo. É fraquinha, mas cumpre o papel. Se ainda assim a tarefa for muito difícil, apenas ouçam Raulzito quando ele diz que "tem gente que passa a vida inteira travando a inútil luta com os galhos, sem saber que é lá no tronco que tá o coringa do baralho". Jair Bolsonaro está aí, livre, leve e solto, e já se livrou de uma das condenações à inelegibilidade . Logo vai resolver a outra. Junto com isso, a gente vê uma série de ataques ao ministro Alexandre de Moraes, de muito e...